segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Até quando?

Diz Davi: “A minha alma está perturbada; mas tu, Senhor, até quando?”, Sl 6.3. Todo o Salmo 6 retrata uma angustiante oração do rei Davi, quando sentia em seu próprio corpo dores provocadas por um sufocante sentimento de caos. A interrogação do salmista “Até quando?” é típica e ressoa em todas as gerações na história da humanidade.

Vivemos tempos difíceis, de decepções e sofrimentos, de pecados e corrupções, e a perplexidade é evidente nas faces estupefatas pelas coisas que sucedem no mundo. “Até quando?” é uma interrogação constante, permanente e sem resposta aparente. A primeira vez que esta interrogação foi emitida aconteceu no Jardim do Éden e, de lá para cá, a preocupação quanto ao porquê de todos os problemas é uma realidade. O mal surge na vida do homem, não como um mero conceito moralista ou filosófico, ou mesmo religioso. O mal, ainda que impessoal, é o resultado da ação pessoal do maior inimigo de Deus e do homem: o Diabo.

Em cada esquina de rua, nos bares, nas casas de comércio, nos escritórios advocatícios, nas grandes empresas, na boca dos velhos, dos jovens e das crianças, encontra-se esta interrogação. Até quando continuarão os conflitos sociais e bélicos, e a matança indiscriminada de mulheres e crianças? Até quando a violência fará seu caminho de morte e destruição nas grandes cidades? Até quando inocentes pagarão pelos culpados? Até quando as diferenças ideológicas e políticas separarão as nações e os povos? Até quando os governantes da Terra estarão subestimando a vida humana?

O salmista Davi confessa: “Também a minha alma está perturbada, mas tu, Senhor, até quando?” A alma humana é aquele princípio inteligente e vivo que Deus criou, e é dotada não apenas de existência física, mas também de vida moral e espiritual. A alma humana difere da alma irracional, pois ela representa a vida pessoal do ser humano através da mente, da vontade e dos sentimentos. Porém, um dos atributos humanos é a livre vontade, conhecida como livre arbítrio, e por esse atributo o homem deixou-se corromper pelo pecado.

O pecado enfraqueceu e tornou limitada a alma humana, porque ficou marcada pela derrota e despida de sua glória original. As potencialidades pessoais do homem foram corrompidas e pervertidas. O resultado negativo produziu separação de Deus. A alma humana tornou-se escrava de um sistema espiritual antagônico a Deus sob o comando de Satanás. Todas as prerrogativas humanas foram controladas por esse inimigo. Sua liberdade foi perdida; seu poder de decisão foi sufocado e seu grito sufocado, mas a Bíblia revela que Deus resolveu restaurar o homem através de alguém que seria capaz de libertá-lo dos seus pecados. Esse alguém é o Senhor Jesus Cristo.

Jesus “tomou sobre si as nossas dores e enfermidades, e levou sobre si as nossas iniqüidades”. Isso significa que Ele tomou o peso da condenação que tínhamos sobre nós. Pela obra expiatória no Calvário, Ele faz calar o gemido daqueles que o aceitam como Salvador e Senhor. As angústias que roubam a paz das pessoas são aliviadas por Jesus, o único capaz de resolver esse problema.

http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cura x salvação.

Meditando na Bíblia, tive a seguinte indagação:
Tanto a mulher do fluxo de sangue quanto o cego de Jericó foram até Jesus buscar a cura para os suas respectivas enfermidades, e Jesus é claro mediante a fé dos mesmos os curou, só que um ponto me chamou atenção, além da cura eles receberam a salvação, Jesus disse: "Vai a tua fé te salvação"
Não tenho dúvidas que ainda hoje Ele continua curando, (Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Hb.Cap.13 Vs.8) agora a minha preocupação ou indagação é a seguinte:
Será que as pessoas que estão apresentando a cura em nome de Jesus ou curando em nome de Jesus estão preocupadas com a salvação dessas pessoas, por que com base no texto bíblico de Mt Cap.5 Vs.29 que tem como a epígrafe "O adultério" mais eu posso toma-lo com base de que é melhor morrer com uma deficiência e ir para o céu do que ser curado e ir para o inferno, ou morrer com um fluxo de sangue e ir para o céu do que ser curada e ir para o inferno. Tenho acompanhado essa pessoas em seus trabalhos de curas, "entrevistando" e expulsando demonios e não se falam em salvação, pra que não haja dúvidas creio na cura em nome de Jesus, até mesmo por que já fui curado por Jesus mais a cura não pode e nem deve substituir a salvação em Cristo, não há nada mais precioso que a salvação um pastor usou a seguinte frase na Escola Bíblica de Obreiros no Belém, "Não devemos pregar o Jesus curador e sim o poder curador de Jesus que vai alem da cura", e eu concordei com ele o poder de Jesus vai muito além da cura. A cura através de Jesus tem que trazer a salvação a quem será curado senão, essa pessoa continuará enferma.
Já fui criticado por não concordar com algumas denominações que tem como objetivo a prosperidade ou outras que querem afanar ou aproveitar da ingenuidade teólogica ou uma fé inocente de irmãos que só querem receber algo de Deus.
A verdade é só uma os lideres dessas denominações desejam viver pela fé, mais pela fé dos outros e não a suas.


Pb. Cleverton de Sousa.

Ps.:Textos bíblicos tirados da Bíblia Thompson.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um pregador eficaz.

Paulo, um exemplo de expositor das Escrituras
Uma das características marcantes do ministério de Paulo era o seu método de pregação e ensino das Sagradas Escrituras, e quatro pontos nos chamam atenção em relação a esse método


O apóstolo Paulo é, sem dúvida, um dos maiores nomes da história da Igreja. Foi ele um dos grandes instrumentos usados por Deus na expansão da mensagem do Evangelho no primeiro século da Era Cristã e também o primeiro sistematizador das Doutrinas Cristãs (consciente ou inconscientemente) por meio da exposição das mesmas em suas epístolas.

Paulo recebera um chamado de Deus para pregar o Evangelho entre os gentios (At 13.47) e foi fiel a esse chamado (At 26.19). Aliás, é notável o cuidado que o apóstolo tinha em relação às igrejas sob sua responsabilidade e à Igreja em especial. Esse cuidado era manifesto por meio de:

1) Suas admoestações (At 20.31);

2) Sua emocionada preocupação (2Co 11.28);

3) Seu combate a dissensões nas igrejas (2Co 12.20);

4) Seu incansável trabalho realizado sob a luz de um inamovível propósito (Gl 4.11);

5) E sua intercessão constante em favor das igrejas (1Ts 3.10).

Uma das características marcantes do ministério de Paulo era o seu método de pregação e ensino das Sagradas Escrituras, e quatro pontos nos chamam atenção em relação a esse método. Se não, vejamos.

Em primeiro lugar, seu ensino era corroborado pelo seu exemplo. Não poucas vezes, o apóstolo Paulo, em suas epístolas, evoca o seu exemplo para corroborar algum ensino que ministrava à igreja (At 20.35; 1Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 4.9; 2Tm 1.13). Quando Paulo aconselhou Timóteo a como ter um ministério reconhecido, destacou a importância do exemplo (1Tm 4.12,15). O apóstolo dos gentios enfatizou que o jovem pastor de Éfeso deveria ter dois grandes cuidados para ter um ministério bem-sucedido: cuidado com a doutrina e com sua vida, com seu exemplo (1Tm 4.16).

Em segundo lugar, a pregação de Paulo não consistia em mera eloqüência humana, mas em demonstração do Espírito e de poder (1Co 2.1-5)

Em terceiro lugar, Paulo contextualizava sua mensagem saudavelmente (At 19).

Paulo nunca foi adepto de discursos filosóficos burilados e prolixos (1Co 2.1-5). No entanto, ao chegar em Atenas, encontrou filósofos epicureus e estóicos que pouco se importavam com sua mensagem simples. Eles “contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses, pois pregava a Jesus e a ressurreição” (At 17.18).

Os epicureus eram discípulos de Epicuro (341-270 a.C.), fundador da filosofia ética que faz do prazer o ideal da vida. Os estóicos eram seguidores de Zeno (340-265 a.C.), que ensinou que nosso ideal de vida deve ser a conformação com a natureza, que tem como maior expressão o logos, a razão. Estes eram panteístas.

Em determinado momento, aqueles filósofos acharam por bem levar Paulo ao areópago para ouvir seu ensino. O motivo? Entre o povo de Atenas e os estrangeiros residentes, a mensagem do apóstolo dos gentios encontrara guarida (At 17.21). Admirados com a popularidade que ganhava sua mensagem, resolveram finalmente ouvi-lo.

No aerópago, Paulo não mudou o conteúdo de seu discurso. Só o estilo. Ele pregou de novo a Jesus e a ressurreição (At 17.31), os mesmos temas de sua pregação ao povo (At 17.18), mas, agora, o estilo do discurso era diferente. Ele contextualiza a mensagem simples do Evangelho àquele meio, para que fosse ouvido e compreendido.

Note que Paulo não faz concessões quanto ao conteúdo da mensagem. Ele não procura negociar princípios para ser ouvido. Apenas usa códigos comuns aos filósofos para "decodificar" a mensagem divina para eles. Pegando como "gancho" o altar “Ao Deus desconhecido” (17.22-26), partiu da crença num ser superior e divino, que criou todo o mundo (os atenienses eram muito religiosos e não teriam dificuldades para entender isso), e usou em seguida a expressão “tateando” (17.27) para referir-se à busca do homem por Deus (Platão tornara essa expressão célebre ao usá-la para referir-se às melhores opiniões sobre a verdade). Por fim, Paulo citou textos dos poetas gregos Epimênedes, Arato e possivelmente Cleanthes (17.28), para finalmente chegar em Cristo. Paulo é, sem dúvida, um dos maiores exemplos bíblicos de contextualização sadia.

Em quarto lugar, e não menos importante (muito ao contrário!), Paulo estudava constantemente a Palavra e era guiado pelo Espírito na sua ministração

Escrevendo as efésios, o apóstolo Paulo afirma que a Palavra de Deus é a “Espada do Espírito” (Ef 6.17). Isso significa dizer que ela faz parte da armadura espiritual do cristão, mas, para sabermos usá-la de forma correta nos embates espirituais e no nosso crescimento espiritual, precisamos do auxílio indispensável do Espírito Santo, o Dono da Espada, o Senhor da Palavra, para podermos manejá-la bem.

Quando buscamos ao Senhor da Palavra orientação e graça para estudá-la e pregá-la, constatamos o poder e a eficácia da Palavra, como ressaltada pelo escritor da Epístola aos Hebreus (Hb 4.12,13). É verdade que a Palavra de Deus, em si, já detém poder; sua mensagem já é poderosa independente do comprometimento de quem a anuncia com o Dono da Palavra, porque apesar de Deus só ter compromisso com aquele que tem compromisso com Ele, Deus tem compromisso irrestrito com a Sua Palavra; logo, como vaticinou o profeta, a Palavra do Senhor não volta vazia. Porém, quando quem anuncia a Palavra tem compromisso com o Deus da Palavra, então os resultados são ainda mais poderosos.

A Bíblia é a Espada do Espírito, mas uma espada só será eficiente se for corretamente manejada.

http://www.cpadnews.com.br/blog/silasdaniel/?POST_1_35_PAULO,+UM+EXEMPLO+DE+EXPOSITOR+DAS+ESCRITURAS.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lider e liderados.

Dias desses por indicação de um amigo estava lendo um livro (De pastor, para pastor) que trata de lideranças eclesiásticas, e navegando nas páginas daquele livro me deparamos com um pensamento do escritor que dizia: "Jesus, o maior líder que já se viu não agradou a todos, mesmo tendo feito muitos milagres e através de seus ensinamentos muitos foram salvos, mesmo assim não agradou a todos."


O que me fez pensar no assunto, como pode acontecer tal coisa, com tantos milagres, tantas vidas sendo salvas, tantos ensinamentos que até hoje inspira os mais catedráticos, psicólogos e palestrante como alguém com tal conhecimento pode não ser aceito por todos e então me veio uma inspiração dadá pelo Espirito Santo, "Ao líder, não é necessário agradar a todos ou suprir todas as suas necessidades, tem apenas que se fazer aceitável". Se até os guardas que foram buscar a Jesus para ser interrogados pelos Fariseus relatou "Jamais alguém falou como esse homem"Jo. Cp7 Vs.46, o líder que é aceito pelos seus liderados consegue levar o grupo a excelência
Em nosso meio (evangélico) busca ser um líder não exercendo sua liderança e sim denegrindo a imagem de outros "companheiros" de ministério ou até mesmo daqueles que estão nos mais alto escalão eclesiástico, Jesus por diversas vezes citou a pessoa de Moisés, Abraão como exemplos e não explorando suas falhas ou erros. O que temos visto nos últimos dias é um serie de ataques descabidos e exagerados contra lideranças eclesiásticas, nos diversos meios de comunicação tidos como eficazes para a evangelização por alcançar as grandes massas e num entre tanto não se vê o resultado, será que essas pessoas não procuram pensar com a mente de Cristo. Vamos usar o exemplo de Pedro que sem microfone, sem televisão e sem internet apenas com o instrumento que Deus lhe dera sua garganta ganhou quase 3000 almas, nos dias de hoje há uma inversão é necessário 3000 mil homens para ganhar uma alma enquanto outras tantas vão perecendo por não conhecer a JESUS. Enquanto isso segue e seguirão os ataques.

Em Cristo!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pastor Daniel Marcos: EDIÇÃO DE JULHO DO JORNAL A SEMENTE

Pastor Daniel Marcos: EDIÇÃO DE JULHO DO JORNAL A SEMENTE: "Open publication - Free publishing"

O poder de Deus é eficaz para transformar vidas.

Convido ao prezado leitor para meditar na mensagem extraída da Carta de Paulo aos Colossenses, capítulo 1 e versículo 29: “E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que obra em mim poderosamente”.

Todos nós sabemos que a eficácia é determinada pela produção dos resultados desejados. Ora, quando o então fariseu Saulo de Tarso se converteu a Cristo, a sua vida foi transformada, mudou radicalmente. Mas, antes de passar por essa experiência abençoadora, quem foi Paulo?

A Bíblia Sagrada apresenta Saulo como um perseguidor da Igreja Cristã, porém, mais tarde, ele passou a ser perseguido também. O Espírito Santo trabalhou em sua vida até transformá-lo no “Apóstolo dos Gentios”.

Ao longo de sua trajetória, Paulo compreendeu que deveria trabalhar para Jesus com eficácia e cuidado, a fim de produzir sempre o melhor para o Reino de Deus. Ele sabia que a eficácia em seu ministério dependeria de sua vida espiritual e de sua comunhão com Deus, além de seu convívio com seus irmãos e seu testemunho na sociedade.

A Bíblia relata o testemunho de várias pessoas que vivenciaram as bênçãos de Deus pela Sua Palavra, que sempre traz grandes resultados. Mas, eu desejo ilustrar essa perícope com a história da menina que foi escrava na casa de um homem muito importante. As Sagradas Letras afirmam que ele era um valoroso general, não somente por seu desempenho como militar, mas também devido à fidelidade ao seu soberano. Embora aquele homem fosse tão importante, a Bíblia dá conta de que Naamã era leproso. Mas, a menina ao seu serviço acreditava no Deus de Israel e, ao contemplar o sofrimento de seu patrão, teve misericórdia de sua situação e, com o coração compungido, ela aborda a sua senhora, esposa do oficial e instrui a mulher a como proceder a fim de salvar a vida do seu marido: “Senhora, o general está sofrendo muito! Mas, se ele for a Samaria e procurar o homem de Deus, certamente ele vai orar e meu senhor Naamã será restaurado de sua enfermidade”.

O testemunho da menina, exposto com toda a simplicidade de uma escrava, mas demonstrado com tanta eficácia, alcançou o coração de seus patrões. Logo, o caso de Naamã é conhecido pelo rei de Israel e assim o profeta Eliseu surge como o instrumento de Deus na solução do problema, e dessa forma o testemunho daquela menina foi coroado de pleno êxito.

É por este motivo que eu anuncio o Senhor Jesus, que ainda nos dias atuais salva, cura e batiza no Espírito Santo: o seu poder é eficaz para a sua vida, para transformá-la. Creia e que Deus abençoe a sua vida em nome de Jesus!

Pastor José Wellington Bezerra da Costa.

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), presidente da Convenção Fraternal e Interestadual das Assembleias de Deus do Ministério do Belém no Estado de São Paulo (Confradesp), membro da diretoria do Comitê Mundial das Assembleias de Deus e do Comitê Mundial Pentecostal, e autor do livro “Como ter um ministério bem-sucedido”, título da CPAD.